Oi, gente! Tudo bom?
Adivinhem do que vou falar hoje?! Sobre um desenho que fiz essa semana e pediram pra eu postar aqui e também explicar a mensagem que quis transmitir com ele. Aliás, postei uma foto dele no meu Instagram (
@lunagirao), e minha irmã também compartilhou no Face dela e uma galera comentou, o que me incentivou a fazer um post sobre. No Instagram comentei que iria postar na sexta, mas cara, sexta foi muito corrido pra mim, realmente não tive tempo.
Então um dia de atraso, aqui vai ele! ♥
Vocês devem estar se perguntando o que eu quis transmitir com ele, não é? Caso você tenha compreendido e bata com a explicação que vou dar nas próximas linhas, case-se comigo. Não.
De inicio, nada mais era do que um desenho simples e bobo (o que não existe para mim, todo desenho tem seu significado por trás) para a aula de Arte, cujo tema era tecnologia e criatividade. Não fazia noção do que desenhar, até que me toquei que a aula era sobre criatividade e deixei os meus dedos dançarem com o lápis sobre a folha. Saiu uma menina com uma TV no lugar da cabeça, e então, a dança foi sendo levada. Pra não ficar chato, não vou explicar por tópicos do tipo, comecei por aqui, fiz isso e acabei ali, vou dar uma geral mesmo.
Na minha cabeça tudo ia fazendo sentido (menos para minha mãe, que dizia ser igual o meu quarto: bagunçado). Quando terminei, até mesmo antes, estava tudo tão claro... Uma folha com mil sentidos. Um mundo compactado. Uma cabeça compactada. A garota está vivendo no seu mundo, na sua bolha, vive compartilhando tudo com todos, no entanto, leva uma vida muito egoísta ainda assim. Seus olhos são a mídia, a televisão, o conteúdo que ela absorve e logo transmite dele, está espalhado por todo o seu mundo; televisão, celulares, computadores, tecnologias e novidades da última geração em geral, e muitas outras coisas que não desenhei, mas estão "escritas" de forma bem clara nesse mundo: "trabalhe, fature, gaste e consuma, pague", onde é dito para ela viver esse ciclo sem fim. Cara, como ela "precisa" desse celular da última geração!
Fora dessa bolha, está o universo e suas constelações infinitas e vivas, infinitas o suficiente para não caberem na folha. No universo há vida, cor, origem da arte em geral; música, natureza, palavras, literatura, cores, vida... Alma.
O mundo está lacrado. A chave pra isso tudo seria a sensibilidade a amor pela arte, coisa que foi tomada da garota. Ela está tão cega que não vê as cores nem as estrelas do universo que está a volta dela, acima dela. Caso veja algo, não tem tempo para isso, está trabalhando horas pra pagar as prestações do seu celular e da faculdade (já que o estudo hoje é algo comercial, pagamos para ter). "Bobagem, coisa chata! Ler para quê? Música transmite sentimentos? Ahn???" e tantas frases que já escutamos. Ela está muito ocupada no seu mundo. Ela é a sociedade, ela é o ser humano, o mundo. Nós muitas vezes somos ela, por isso precisamos estar nos renovando cada dia, e respirar desse ar puro e gostoso que é a arte e suas cores.
Espero realmente que tenham gostado, gente. É isso aí. E ah, já estou vendo e organizando as novidades para o blog e planos futuros. Logo mais faço um ask, uma page no facebook com enquetes com tags para vocês escolherem e perguntas para me fazerem.
Beijooos! ♥